Três colombianos foram presos por um roubo a uma joalheria em Fortaleza (CE). Libardo Antonio Gonzalez Diaz foi extraditado da Colômbia para o Brasil em 8 de maio, enquanto Andrés Manuel López Pataquiva, 38 anos, e Geovanny Ortiz Gonzalez, 36, já estavam detidos.
Eles utilizaram tecnologia avançada, disfarces semelhantes aos uniformes do shopping e até escavaram um buraco na parede para acessar a joalheria. O crime, ocorrido em 25 de junho de 2021, foi considerado “inédito” e “perigoso” pela Interpol.
A investigação revelou que o grupo passou 15 dias em Fortaleza mapeando shoppings locais. O plano envolveu:
• Dispositivos de clonagem de controle remoto para abrir portas sem disparar alarmes.
• Jammers, bloqueadores de sinal que desativaram alarmes nas imediações.
• Uniformes falsos para não levantar suspeitas.
A ação durou cerca de 40 minutos; os criminosos acessaram a joalheria, colocaram produtos em mochilas e saíram caminhando calmamente.
O trio
A Polícia Civil do Ceará reportou a participação de cinco pessoas no crime, das quais três eram colombianas. Em setembro de 2021, Pataquiva foi preso no Paraguai e entregado ao Brasil, acompanhado da esposa, que também possuía um mandado de prisão.
Jefferson Geovanny Ortiz Gonzalez foi capturado na Colômbia em março deste ano, após a Justiça Cearense emitir um pedido através da Interpol. Libardo Antonio Gonzalez Diaz foi também preso na Colômbia e chegou ao Brasil sob escolta da Polícia Federal.
Ele foi apontado como um dos responsáveis pelo suporte durante o furto e, atualmente, está preso em uma unidade federal na Região Metropolitana de Fortaleza, aguardando o desenrolar do processo que ocorre em sigilo judicial.
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