Em 25 de junho de 2021, um audacioso roubo em um shopping de Fortaleza (CE) chocou a sociedade, ao render cerca de R$ 9 milhões em joias e relógios. O crime, realizado por um trio de colombianos, foi considerado “inédito” e “perigoso” pela Interpol.
Utilizando equipamentos avançados, como dispositivos de clonagem de controle remoto e jammers para bloquear sinais, os criminosos evitaram alarmes enquanto usavam uniformes falsos para não levantar suspeitas. Em apenas 40 minutos, conseguiram acessar a joalheria ao perfurar paredes de uma loja vizinha e deixaram o local com mochilas cheias, sem despertar qualquer preocupação.
O trio
Cinco pessoas foram identificadas como participantes do crime, sendo três colombianos. A Interpol emitiu tanto uma difusão vermelha quanto uma roxa para os autores, evidenciando a peculiaridade da técnica utilizada.
Em setembro de 2021, Andrés Manuel López Pataquiva, de 38 anos, foi preso no Paraguai e entregue ao Brasil. Estava acompanhado da esposa, que também tinha um mandado de prisão relacionado a outro roubo.
Em março deste ano, Jefferson Geovanny Ortiz Gonzalez, de 36 anos, foi capturado na Colômbia devido à Difusão Vermelha solicitada pela Justiça Cearense. Ele havia sido deportado dos Estados Unidos.
Libardo Antonio Gonzalez Diaz também foi detido na Colômbia e levado ao Brasil sob custódia da Polícia Federal em maio. Ele é considerado um dos cúmplices que deu cobertura durante o furto e atualmente está preso em um estabelecimento federal na Região Metropolitana de Fortaleza.
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