A Corregedoria Geral da Justiça do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) agendou o interrogatório da juíza Marlise Freire de Alvarenga, da 3ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo Cíveis, Comerciais e de Registro Público da Comarca de Barreiras para o dia 26 de maio, às 15h. A magistrada é acusada de cancelar matrículas sem notificar os interessados e sem verificar direitos de terceiros ou instituições financeiras sobre os imóveis.
A sindicância, aberta em 10 de janeiro de 2025, investiga a demora da juíza em atender a uma ordem da própria Corregedoria em um procedimento disciplinar, além de examinar falhas na condução da Reclamação para Garantia das Decisões e indícios de irregularidades em outros processos com as mesmas partes.
Roberto Maynard Frank, corregedor-geral da Justiça, prorrogou as investigações por mais 90 dias para assegurar a complete apuração dos fatos. Marlise deve prestar esclarecimentos pessoalmente na sede da Corregedoria em Salvador, devido a supostos descumprimentos de determinações judiciais e irregularidades processuais.
Barreiras, na região oeste da Bahia, está sendo investigada em um esquema de venda de decisões judiciais para a grilagem de terras, conhecido como ‘Operação Faroeste’.
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