A Qatar Airways firmou um importante acordo nesta quarta-feira (14) durante a visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a Doha. A companhia irá adquirir até 210 aeronaves da Boeing por um total de US$ 96 bilhões, uma extensão de um pacto de cooperação militar entre os dois países. A Casa Branca destacou que este é o “maior pedido de aviões de fuselagem larga” e o maior pedido da série 787 na história da Boeing, prometendo gerar 154.000 empregos anuais nos EUA, somando mais de um milhão de postos de trabalho durante o processo.
Além do acordo da Boeing, o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, e o homólogo do Catar, Saud bin Abdulrahman al Thani, assinaram um pacto de defesa. O emir do Catar, Tamim bin Hamad al Thani, e Trump também firmaram uma declaração conjunta, que simboliza um novo patamar nas relações entre os países. Juntos, witnessaram a assinatura do contrato entre o CEO da Boeing, Kelly Ortberg, e o CEO da Qatar Airways, Badr Mohamed al Meer, no Palácio Amiri Diwan, em Doha.
Os Estados Unidos e o Catar também assinaram uma declaração de intenções para fortalecer a parceria de segurança, com investimentos potenciais superando US$ 38 bilhões. Isso inclui suporte para a Base Aérea de Al Udeid e capacidades defensivas emergentes. O Catar realizará a aquisição de equipamentos militares de empresas como Raytheon e General Atomics, totalizando até US$ 3 bilhões, para sistemas de defesa antidrone e o MQ-9B, considerado o drone mais avançado disponível atualmente.
Trump mencionou que teve conversas sobre o Irã e demonstrou confiança na viabilidade de um acordo nuclear, visando evitar que o país obtenha armas atômicas. Até o momento, não houve confirmação sobre uma proposta do Catar para utilizar um Boeing 747-8 como o novo avião presidencial. Amanhã, Trump visitará a base aérea em Al Udeid, onde está prevista uma demonstração de aeronaves.
O que você achou desses acordos? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião!
Comentários Facebook