Adélia Soares, de 45 anos, não compareceu à CPI das Bets nesta quarta-feira (14) no Senado Federal, sendo dispensada de condução coercitiva pela decisão do ministro do STF, Dias Toffoli.
O ministro enfatizou que, apesar dos poderes das CPIs, estes devem respeitar direitos constitucionais, como o silêncio e a não autoincriminação.
A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), relatora da CPI, afirmou que Adélia foi indiciada pela Polícia Civil do Distrito Federal por falsidade ideológica e associação criminosa.
Esse depoimento ocorre um dia após Virginia Fonseca, esposa de Zé Felipe, participar da comissão e negar a existência da “cláusula da desgraça” em contratos com plataformas de jogos.
Instaurada em novembro de 2024, a CPI investiga a influência dos jogos de apostas online no orçamento brasileiro e possíveis ligações com organizações criminosas, além do uso de influenciadores na promoção de jogos de azar.
INVESTIGAÇÃO
A polícia investiga se Adélia se associou à máfia chinesa para abrir empresas de fachada de jogos de azar no Brasil. Ela supostamente criou a empresa Playflow com documentação falsa em Suzano (SP).
Foi detectado que instituições de pagamento, sem autorização do Banco Central, movimentaram cerca de R$ 2,5 bilhões em operações fraudulentas para transferir as apostas ao exterior.
Na época, Adélia negou abrir empresa para jogos ilegais, afirmando: “Jamais arriscaria 22 anos de trabalho por algo ilícito. Confio na Justiça e na legalidade dos processos.”
QUEM É ADÉLIA SOARES
Adélia é também defensora de Deolane Bezerra e já representou outras celebridades, como MC Mirella e Deborah Albuquerque. Ela foi participante do BBB 16, sendo eliminada em um paredão triplo ao lado de Munik e Ronan.
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