Em um momento decisivo para o futuro do futebol brasileiro, Samir Xaud, candidato à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), confirmou, em entrevista ao Metrópoles, que manterá Carlo Ancelotti no comando da Seleção Brasileira caso seja eleito. Aos 41 anos, Xaud lidera uma chapa única, respaldada por 25 federações e 10 clubes, com a eleição marcada para o próximo domingo (25/5).
Xaud destaca que sua candidatura é uma resposta a uma decade de conflitos jurídicos, prometendo estabilidade e um impulso ao futebol nacional, desde as categorias de base até a Seleção principal. A possibilidade de renovação é a tônica de seu discurso, o que entusiasma uma nova geração de dirigentes.
A trajetória de Xaud desponta como um sopro de renovação em um cenário dominado por lideranças há muito estabelecidas. O afastamento do antigo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, devido a questões de fraude em documentos eleitorais, abre espaço para o novo. Enquanto isso, Fernando Sarney, o vice-presidente que assumiu interinamente, convocou novas eleições, gerando fervor nas discussões sobre o futuro da entidade.
Um encontro recente entre presidentes de federações, realizado em um hotel na Barra da Tijuca, ilustra a forte mobilização em torno da candidatura de Xaud. A união de jovens dirigentes reflete um desejo de mudança, contrastando com os líderes anteriores, como Ednaldo Rodrigues e Coronel Nunes, que atingiram idades avançadas sem fomentar uma nova visão para o futebol.
Dentre os apoiadores de Xaud está Ricardo Gluck Paul, presidente da Federação de Futebol do Pará, que acredita que a chegada de jovens dirigentes é fundamental para revitalizar a CBF. Segundo ele, este pleito oferece uma chance de inovação e uma gestão mais dinâmica que se conecte com as demandas atuais do futebol.
“É tempo de renovação no futebol brasileiro. O Samir representa essa mudança, trazendo uma gestão acessível e moderna”, enfatiza Luciano Dahmer Hocsman, presidente da Federação Gaúcha de Futebol.
Os elogios à candidatura de Xaud ganham ecos em várias federações. Líderes como Hélio Cury Filho e Daniel Vasconcelos destacam a integridade do candidato e sua disposição para ouvir e trabalhar junto. Ednailson Rozenha ressalta a importância de um presidente da Região Norte na gestão da CBF, capaz de atender as demandas de todas as regiões do Brasil.
Ronei de Souza Lima, o mais experiente entre os apoiadores, lança luz sobre a importância de uma liderança preparada e engenhosa. “O Samir pode moldar o futuro da CBF com sua visão moderna e capacidade técnica”, afirma, unindo juventude e experiência em um só discurso de esperança.
Felipe Feijó, presidente da Federação Alagoana de Futebol, não hesita em expressar sua confiança, citando a trajetória de amizade e liderança de Xaud. Em tempos onde o futebol clama por transformação, a candidatura de Samir surge como uma proposta de renovação.
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