Em um desdobramento significativo na luta contra o crime organizado, a Polícia Federal (PF) do Brasil se prepara para trazer de volta ao país Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, um suposto líder do Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele foi detido na sexta-feira (16) em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, confirmou que a transferência de Tuta já está sendo organizada, aguardando apenas a realização de uma audiência de custódia, marcada para este domingo (18).
Rodrigues destacou que a PF disponibilizou uma equipe de especialistas, além de um avião, no intuito de assegurar a transferência do criminoso. Tuta é suspeito de assumir o comando do PCC, sucedendo o notório Marcola, que antes liderava a organização. A audiência na Bolívia serve como uma formalidade, semelhante ao procedimento de apresentação a um juiz após a prisão no Brasil.
Atualmente, a PF mantém uma equipe de cooperação policial na Bolívia, que conta com um agente em Santa Cruz de la Sierra e mais três na capital, La Paz. A expectativa é que, caso a justiça boliviana determine a expulsão de Tuta, a próxima fase envolva a logística da transferência, sempre respeitando as normas legais e a soberania do país em que ele se encontra encarcerado.
O diretor-geral também enfatizou que o progresso da operação dependerá de negociações entre Brasil e Bolívia, sempre buscando a solução mais segura para todos os envolvidos. A cooperação internacional se mostra essencial na luta contra o crime, e a expectativa é que em breve Tuta esteja sob custódia da Justiça brasileira.
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