O Brasil vive um momento crítico em relação à gripe aviária, com dois casos confirmados da vacina H5N1. O primeiro surgiu em uma granja comercial em Montenegro, no Rio Grande do Sul, em 15 de maio. Poucos dias depois, outro caso foi detectado em um zoológico em Sapucaia do Sul, também no RS. Além disso, há seis investigações em andamento, abrangendo granjas comerciais em Tocantins e Santa Catarina, e focos em produções domésticas nos estados do Ceará, Pará e Rio Grande do Sul.
Essas informações foram extraídas do painel de monitoramento do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que atualizou os dados na última quarta-feira. Em coletiva na segunda-feira, o ministro Carlos Fávaro reforçou o compromisso do governo na contenção do avanço do vírus, destacando a importância da transparência na gestão das informações. “Cada alerta sobre um animal doente é tratado com seriedade, e estamos comprometidos em garantir a credibilidade das nossas exportações avícolas”, enfatizou.
Fávaro também anunciou o início do “marco zero”, um ciclo de 28 dias de observação baseado em protocolos internacionais. Se não houver novos registros, o Brasil poderá se declarar livre da gripe aviária nessa região. Isso demonstra uma estratégia proativa para enfrentar o desafio.
O Mapa implementou um Plano de Contingência para prevenir a propagação do vírus. A situação de emergência zoossanitária foi declarada em Montenegro, com um raio de 10 km ao redor do foco da doença. O ministério também estabeleceu rigorosas medidas de rastreamento e controle na propriedade afetada, incluindo a destruição de todas as aves e a limpeza minuciosa das instalações.
Quanto à segurança alimentar, a Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul garantiu que o consumo de carne de aves e ovos permanece seguro. Associações do setor, como a ABPA e a ASGAV, reforçaram que não há riscos para o consumidor. Assim, é fundamental desmistificar a situação e apoiar a confiança dos consumidores.
Entretanto, a detecção do H5N1 levou o Brasil a suspender as exportações de carne de aves para 20 países, incluindo grandes mercados como a China e a União Europeia. As restrições variam de acordo com a localização dos focos, destacando a complexidade do cenário atual.
Acompanhe de perto o desenrolar dessa situação crítica. O engajamento de cada um de nós é essencial para garantir a segurança alimentar e a transparência no processo. Deixe sua opinião, suas dúvidas ou contribuições nos comentários abaixo!
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