Claudia Leitte está no centro de um processo trabalhista que ganhou grande repercussão, avaliando as irregularidades em sua relação com um funcionário responsável pelo transporte de equipamentos da sua banda. O valor da causa, exorbitante, chega a R$ 295.800,00 e está registrado na 75ª Vara do Trabalho de São Paulo.
A ação, iniciada em 31 de março de 2025, traz à tona graves denúncias: o trabalhador alega ser vítima de vínculos empregatícios sem registro oficial, horas extras não pagas, ausência de intervalos e o não pagamento de adicionais noturnos e de periculosidade. Além disso, menciona também a busca por reparação por danos morais.
Os documentos obtidos pelo Bahia Notícias revelam que, apesar de o funcionário estar vinculado à empresa Transportes MWD Moreira Santos LTDA, ele prestava serviços diretamente ligados a Claudia Leitte. “Sua principal atividade era transportar instrumentos musicais para os shows, realizando de cinco a sete apresentações por mês”, diz a petição.
O reclamante, que trabalhou de outubro de 2022 a outubro de 2024, denunciou jornadas extenuantes que frequentemente se estendiam pela madrugada e ocorriam em feriados e finais de semana. Ele menciona que não tinha a possibilidade de se hospedar em hotéis e frequentemente pernoitava no caminhão. Este cenário cruel se agravava, pois o trabalho exigia pernoitar em locais considerados perigosos, com risco real de assaltos.
“Além de estar sobreaviso, o trabalhador enfrentava situações de risco constante, sem nenhuma proteção por parte da cantora ou da empresa”, destaca a reclamação. O motorista também relatou que nunca recebeu o devido pagamento pelas horas extras acumuladas e que não pôde desfrutar de intervalos para refeição e descanso.
No desfecho do seu vínculo empregatício, o profissional alegou que a empresa não forneceu a documentação necessária para acessar o FGTS e o seguro-desemprego, complicando ainda mais sua situação.
Em resposta ao processo, no dia 19 de maio, a equipe jurídica da cantora apresentou uma procuração para que um representante legal pudesse atuar em seu nome, além de concordar com a realização de uma audiência online.
Este caso levanta questões importantes sobre as relações de trabalho na indústria musical. Quais são suas opiniões sobre o tratamento dado aos profissionais nos bastidores do espetáculo? Compartilhe suas ideias nos comentários!
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