O Partido dos Trabalhadores (PT) deu início à campanha #EstouComJanja nas redes sociais, abrangendo plataformas como Instagram e TikTok. No entanto, a iniciativa falhou em gerar o engajamento desejado, não conseguindo sequer figurar entre os assuntos mais comentados no X. Esta mobilização ocorreu em resposta a ataques direcionados à primeira-dama Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja, após seus comentários durante um jantar com o presidente chinês, Xi Jinping.
A campanha destacou o posicionamento de Janja em prol de um ambiente digital mais seguro, especialmente para mulheres, crianças e adolescentes, que são frequentemente vítimas de crimes virtuais. Apesar do apoio de figuras importantes do PT, como a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o presidente nacional do partido, senador Humberto Costa, a tag não logrou atrair atenção significativa entre outros membros do governo ou mesmo entre os simpatizantes do partido.
A marcação, em contrapartida, sofreu ataques de opositores, que fizeram comentários preconceituosos e descontextualizados sobre a primeira-dama. No Instagram, a mobilização alcançou menos de 100 publicações de apoio, evidenciando a dificuldade em mobilizar a base.
As críticas a Janja tornaram-se mais intensas após suas declarações sobre TikTok, que supostamente resultaram em um constrangimento diplomático para o Brasil. O incidente incomodou Lula, que manifestou sua insatisfação com o vazamento da conversa privada. Durante um evento do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Janja reforçou sua posição: “Não há protocolo que me faça calar se tiver a oportunidade de falar sobre isso com qualquer pessoa que seja, do mais alto ao mais baixo nível.”
Ainda que Janja busque afirmar sua voz, o episódio continua a gerar tensões no governo, refletindo a complexidade das interações políticas e sociais no Brasil contemporâneo.
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