A Polícia Federal (PF) tomou uma ação decisiva no combate à grilagem de terras públicas da União no Pará, bloqueando aproximadamente R$ 608 milhões em bens de indivíduos suspeitos durante a Operação Imperium Fictum, iniciada em 21 de maio.
Esta operação expôs uma organização criminosa altamente especializada em fraudes fundiárias, lavagem de dinheiro e falsificação de documentos. O foco das investigações, que começaram este ano em Altamira (PA), revelou um esquema meticuloso, com fraudes estruturadas em cartórios de registro de imóveis.
A atuação do grupo foi predominante na Gleba Belo Monte, no sudoeste paraense, onde foram identificados diversas práticas ilícitas, incluindo o uso de documentos falsificados e a confecção de escrituras públicas fraudulentas. A PF descobriu que agentes públicos e privados estavam envolvidos na inserção de dados falsos em sistemas cadastrais e na comercialização de imóveis grilados.

A ação da PF mobilizou centenas de agentes e resultou na execução de 39 mandados de busca e apreensão, além de 9 mandados de prisão preventiva, em vários estados, incluindo Tocantins, Goiás e São Paulo, além do Distrito Federal. A Justiça também ordenou o sequestro e bloqueio de bens móveis e imóveis, veículos, aeronaves e valores em contas bancárias dos investigados.
A operação “Imperium Fictum” reflete o desmantelamento de um verdadeiro império fictício, que prosperou através de práticas criminosas que ameaçam o patrimônio público e a ordem fundiária. Os suspeitos agora enfrentam graves acusações, incluindo organização criminosa, corrupção, falsidade ideológica, grilagem de terras e lavagem de dinheiro.
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