Em meio a crescentes críticas, o governo federal decidiu abrir um canal de diálogo com o Congresso Nacional e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O motivo das contestações é o recente aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), uma medida que visa arrecadar R$ 20,5 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026. Essa ação, no entanto, está levantando preocupações sobre os efeitos que pode ter no custo do crédito no Brasil, especialmente para micro, pequenas e médias empresas.
Durante uma coletiva de imprensa, Isaac Sidney, o presidente da Febraban, alertou que o aumento do IOF pode ocasionar um acréscimo de até 8 pontos percentuais no custo efetivo das operações, com variações que podem alcançar de 14,5% a 40% ao ano. Embora a Febraban reconheça a necessidade de manter as finanças públicas equilibradas, a entidade argumenta que isso não deve ser alcançado às custas de um aumento de impostos, defendendo uma revisão das medidas anunciadas.
Dário Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, manifestou a disposição do governo para revisar a medida e ajustar o que for necessário. Ele ressaltou que a apresentação da Febraban será considerada nas discussões e que reuniões já estão agendadas com o Congresso para tratar do assunto. Durigan também garantiu que a execução das emendas parlamentares ocorrerá conforme o que está previsto no orçamento.
A polêmica gerou reações rápidas no Congresso, que já conta com 20 propostas legislativas buscando suspender o aumento do IOF. As conversas entre o governo, o setor financeiro e parlamentares continuam, visando encontrar um equilíbrio que permita arrecadar sem prejudicar o acesso ao crédito e o crescimento econômico.
O que você pensa sobre essa situação? Acredita que o aumento do IOF é uma medida necessária ou prejudicial? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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