Ricardo Stuckert/PR

Na noite de terça-feira (27/5), um telefonema inesperado marcou os ânimos políticos: Lula ligou para o ministro do STF Kássio Nunes Marques, um dos dois indicados por Jair Bolsonaro na Corte.
O motivo da ligação? Informar que havia escolhido o desembargador Carlos Brandão para a vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O ambiente de cordialidade foi reforçado pelo fato de Nunes Marques ter sido um dos principais apoiadores de Brandão na disputa pelo STJ, fruto de uma longa amizade nascida no Piauí, estado natal de ambos.
Na mesma linha, Lula também fez questão de contatar o governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), que, mesmo estando nos Emirados Árabes, manifestava apoio fervoroso à escolha de Brandão.
Informações revelam que Lula formalizou a indicação de Brandão em uma reunião no Palácio da Alvorada, com a presença do desembargador e de três ministros de seu governo: Ricardo Lewandowski (Justiça), Rui Costa (Casa Civil) e Jorge Messias (AGU).
Afinal, neste jogo político, cada ligação é um passo em direção à construção de alianças e ao fortalecimento de laços que podem durar muito além de um simples telefone tocando.
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