Em abril, a Dívida Pública Federal (DPF) atingiu um marco alarmante, chegando a R$ 7,6 trilhões, um aumento significativo de 1,44% em relação ao mês anterior. Este crescimento foi impulsionado sobretudo pela Dívida Pública Mobiliária Interna (DPMFi), que ascendeu para R$ 7,31 trilhões, com uma elevação de 1,55%. Para sustentar essa expansão, o Tesouro Nacional emitiu R$ 41,42 bilhões em novos títulos, priorizando aqueles atrelados a índices de preços, contrastando com os resgates realizados durante o período.
Enquanto a DPMFi cresce, a Dívida Pública Federal Externa (DPFe) experimentou uma queda de 1,1%, caindo para R$ 306,13 bilhões. Essa diminuição foi influenciada pela desvalorização do dólar, refletindo um cenário desafiador no mercado internacional. Paralelamente, o colchão da dívida pública, que serve como uma reserva estratégica, aumentou de R$ 869 bilhões para R$ 904 bilhões, suficiente para cobrir 8,57 meses de vencimentos.
A estrutura da DPF revelou mudanças relevantes. A proporção de títulos prefixados diminuiu, passando de 21,51% para 20,23%, enquanto a participação de papéis vinculados à taxa Selic subiu de 46,38% para 47,3%. Essa mudança no perfil de financiamento é acompanhada por um aumento no prazo médio da DPF, que agora é de 4,17 anos, indicando uma estratégia mais robusta de financiamento por parte do governo.
As instituições financeiras seguem como os principais credores da DPF, seguidas por fundos de pensão e de investimento. Notavelmente, houve um ligeiro aumento na participação de investidores não residentes, que subiu de 9,6% para 9,7%, sugerindo um crescente interesse internacional pela dívida pública brasileira.
Esses números revelam um panorama complexo da economia nacional, onde a administração da dívida pública se torna crucial. E você, o que pensa sobre essa realidade econômica? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua visão sobre o futuro financeiro do Brasil!
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