A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, não poupou palavras ao criticar a recentíssima decisão do Tribunal de Comércio Internacional dos Estados Unidos. Durante uma coletiva de imprensa na última quinta-feira, Leavitt classificou a suspensão das tarifas comerciais imposta pelo ex-presidente Donald Trump como um claro exemplo de “exagero judicial”. Para ela, a medida dos juízes reflete uma tentativa de obstruir a vontade popular expressa nas urnas.
Ao introduzir tarifas para combater os déficits comerciais, Trump visava proteger a segurança nacional e a economia americana. Leavitt defendeu que essas tarifas eram legalmente fundamentadas e parte de uma estratégia necessária para enfrentar o que considera uma ameaça econômica. “As tarifas representam uma postura ousada em relação ao déficit comercial”, argumentou.
Recentemente, o tribunal suspendeu tarifas que afetavam países parceiros dos EUA, incluindo um conjunto específico que se referia diretamente a compromissos com a China, México e Canadá. A decisão dos juízes foi motivada pela alegação de que as medidas eram ilegais por ultrapassarem a autoridade conferida a eles. Em resposta a isso, Leavitt destacou que os juízes excederam seu poder e criticou a tendência de um “ativismo judicial” que interfere em negociações comerciais.
A secretária de imprensa enfatizou que a Casa Branca não ficará de braços cruzados diante desse desafio e que planeja lutar contra a decisão, mesmo considerando recorrer à Suprema Corte, caso os recursos não sejam favoráveis. A retórica de Leavitt ressoa um sentimento de indignação, refletindo a postura combativa do governo diante de um sistema judicial que, segundo ela, deve se manter fora da legislatura e das deliberações comerciais.
Agora, a questão que permanece é: quais serão os próximos passos do governo Trump nessa batalha jurídica? Compartilhe sua opinião e vamos discutir os desdobramentos desse polêmico caso!
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