Filipe Ret se pronuncia sobre MC Poze e revolta cantores e fãs. Vídeo

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A prisão de MC Poze do Rodo desencadeou um intenso debate nas esferas do rap e do funk, mas a verdadeira polêmica da última hora foi a reticência de um dos seus grandes apoiadores, Filipe Ret. O artista carioca, após ser pressionado por fãs e colegas, decidiu manifestar-se em suas redes sociais, mas o que se esperava como um gesto de apoio logo se transformou em um descontentamento generalizado.

Em um post que deveria refletir solidariedade, Ret mencionou ter “muita admiração pelo Poze” e desejou força à sua família, mas muitos classificaram sua declaração como insípida, genérica e desprovida de empatia diante da crise. A resposta tardia e a forma como foi elaborada geraram um efeito contrário ao buscado, intensificando as críticas direcionadas a ele.

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As repercussões foram imediatas: Chefin e Oruam, artistas de destaque que já colaboraram com ambos, desseguiram Filipe Ret nas redes sociais. Oruam, em particular, foi incisivo em suas críticas, apontando a tendência sistemática do Estado em criminalizar artistas negros e periféricos, e expressou seu descontentamento com a operação policial que culminou na prisão de Poze.

Nas redes sociais, os internautas não hesitaram em expressar sua frustração. Comentários como “Achei isso ridículo real” e “Decepcionante” ecoaram entre aqueles que apreciam o trabalho de Ret. Enquanto isso, outros artistas, como Major RD, levantaram a voz contra a injustiça, chamando a prisão de Poze de “covardia” e questionando a intenção por trás da atuação policial.

As acusações que recaem sobre MC Poze são sérias. Ele foi detido sob a suspeita de ligação com o Comando Vermelho, uma facção criminosa do Rio de Janeiro. Vídeos antigos, onde aparece armado, voltaram a circular nas redes, e o próprio artista já havia reconhecido um passado conturbado com o tráfico de drogas na juventude.

É inegável que essa situação trouxe à tona discussões profundas sobre a criminalização e o estigma enfrentados por artistas provenientes de comunidades vulneráveis. O que você acha? Como essa controvérsia deve ser abordada na cena musical? Compartilhe suas opiniões e vamos debater!

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