No último domingo (01), uma tragédia abalou a Aldeia Pará, situada a apenas 15 minutos de Porto Seguro, no extremo sul da Bahia. Durante uma confraternização, Domingos Braz de Jesus, conhecido carinhosamente como “Gringo”, um professor indígena de 41 anos, foi brutalmente assassinado a facadas. O crime, que chocou a comunidade, foi atribuído a um suspeito que também pertence à etnia indígena.
As investigações da Polícia Civil revelam que a motivação por trás do crime é estritamente pessoal, afastando a hipótese de conflitos relacionados a disputas de terra ou questões coletivas. O mistério em torno da morte de Domingos leva a equipe da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Eunápolis) a intensificar as buscas pelo autor do delito.
As autoridades, incluindo o Departamento de Polícia Técnica, já realizaram a perícia no local do crime, onde a faca utilizada foi apreendida como parte da investigação. Enquanto isso, a dor pela perda de Domingos transcende o ato violento, refletindo seu legado na comunidade.
Em uma nota oficial, o Conselho de Caciques Pataxó (CONPACA) expressou seu profundo pesar pela morte de Domingos, reconhecendo-o como um “guerreiro incansável” na defesa dos direitos e territórios de seu povo. Sua contribuição na Escola Indígena Pataxó de Barra Velha foi vital para a valorização da língua, cultura e história da comunidade, deixando um impacto duradouro nas mobilizações e ações que praticou com amor e dedicação.
Como a comunidade pode honrar a memória de um lutador como Domingos e garantir que sua história não se apague? Compartilhe sua opinião e reflexões sobre este triste acontecimento nos comentários abaixo.
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