Em um desfecho surpreendente, Lee Jae Myung, candidato de centro-esquerda, triunfou nas eleições presidenciais da Coreia do Sul no dia 3 de junho de 2025. O país, que viveu uma tempestade política nos últimos seis meses após a tentativa de lei marcial pelo ex-presidente Yoon Suk Yeol, viu uma participação impressionante nas urnas, com 79,4% dos eleitores se mobilizando — a maior taxa em quase três décadas.
Lee conquistou 49,2% dos votos, superando o conservador Kim Moon Soo, que atingiu 41,5%. Ao se dirigir à imprensa, Kim declarou: “Aceito humildemente a escolha do povo”. Em sua primeira fala como presidente eleito, Lee prometeu não desapontar as expectativas da população e ressaltou a importância da unidade: “Hoje somos o mesmo povo orgulhoso desta grande nação. Caminhemos juntos.”
A vitória de Lee é ainda mais significativa considerando seus últimos meses de campanha. Ele enfrentou uma tentativa de assassinato que quase lhe custou a vida e fez seus discursos protegido por vidro blindado e escoltado por um forte aparato policial. Sua resiliência e ligação com o povo sul-coreano tornaram-se emblemáticas durante essa jornada.
O clima de celebração no Parlamento era palpável quando os apoiadores do Partido Democrata saudaram os resultados. Contudo, a nova presidência de Lee não vem sem desafios. Ele encontrará um Brasil no coração da crise econômica global, uma taxa de natalidade alarmantemente baixa e o aumento da hostilidade da Coreia do Norte. Especialistas apontam que os eleitores desejam que a sua liderança marque um divisor de águas em relação ao governo anterior.
A tumultuada história recente da Coreia do Sul, marcada pela declaração de lei marcial que causou polarização e instabilidade, serve como um pano de fundo para essa nova era política. A vitória de Lee simboliza um novo começo, um referendo sobre os anseios de um povo que anseia por paz e estabilidade. Prepare-se para acompanhar essa nova fase na política sul-coreana.
Quais são suas expectativas para o governo de Lee Jae Myung? Compartilhe sua opinião nos comentários e participe dessa discussão sobre o futuro da Coreia do Sul!
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