Na arena política internacional, o México está se preparando para reagir. A presidente Claudia Sheinbaum fez um alerta contundente: se seu país não for excluído das tarifas de 50% sobre aço e alumínio impostas pelos Estados Unidos, medidas serão anunciadas na próxima semana. Durante sua coletiva de imprensa, Sheinbaum não revelou detalhes, mas enfatizou a urgência da situação, dada a dependência do México—80% de suas exportações vão para o mercado americano.
O cenário se agravou quando, na terça-feira, o ex-presidente Donald Trump aumentou as tarifas de 25% para 50%, afirmando que esses setores são estratégicos para a segurança nacional. Sheinbaum qualificou essa ação como “injusta”, e Marcelo Ebrard, secretário da Economia, planeja ir a Washington para pleitear uma exclusão para o México. No entanto, ele assegurou que a resposta do governo não será uma política de “olho por olho”, mas sim uma defesa da indústria local.
A resistência do México se baseia em seu papel crucial na cadeia de suprimentos. Enquanto Trump considera seu decreto um movimento necessário, Sheinbaum argumenta que a colaboração entre os países é sólida e deve ser mantida. Com o Canadá como principal fornecedor de aço, e o Brasil e Argentina desempenhando papéis chave, a tensão nas negociações pode alterar significativamente o panorama econômico regional.
Este momento crítico marca não apenas uma batalha econômica, mas também um teste nas relações diplomáticas entre os dois países. Qual será o desfecho? O que isso poderá significar para o futuro das indústrias mexicana e americana? Deixe sua opinião nos comentários e participe deste debate que pode impactar milhões de trabalhadores e empresas.
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