A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) acaba de ser adicionada à lista de difusão vermelha da Interpol, que agora conta com 72 brasileiros procurados. A informação foi confirmada nesta quinta-feira, 5 de junho, após um pedido da Polícia Federal, a qual atendeu solicitações do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Essa inclusão permite que Zambelli seja presa em outros países enquanto aguarda processos legais relacionados à sua extradição.
Com uma condenação de 10 anos de prisão imposta pelo STF, Zambelli é alvo de um pedido de prisão preventiva apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por seu envolvimento na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O ministro Moraes atendeu a esse pedido, evidenciando a gravidade da situação que envolve a parlamentar.
Recentemente, a deputada revelou que está fora do Brasil há alguns dias buscando tratamento médico, sem especificar o local. Ao se pronunciar sobre sua situação em um canal do YouTube, Zambelli mencionou a necessidade de afastamento do cargo. A PGR também requisitou o bloqueio de seu passaporte e a indisponibilidade de seus bens, preparando-se para garantir a reparação de danos decorrentes da condenação.
A lista da Interpol não é apenas uma formalidade; trata-se de um alerta global que visa localizar e prender indivíduos enquanto esperam pela sua extradição. Com a entrada de Zambelli, a lista agora inclui 72 brasileiros, e ela se torna a sétima mulher a constar nessa relação. Esta situação gerou uma série de reações e especulações sobre o futuro da deputada.
O STF realizará uma sessão extraordinária nesta sexta-feira, 6 de junho, para deliberar sobre um recurso apresentado por Zambelli que contesta a condenação a 10 anos. Este desdobramento adiciona mais um capítulo a uma história que continua a captar a atenção da sociedade brasileira.
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