Cruz das Almas já apreendeu mais de 1,5 tonelada de espadas juninas

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Cruz das Almas, no Recôncavo Baiano, se tornou um cenário de tensão e controvérsia ao registrar a apreensão de mais de 1,5 tonelada de espadas juninas. Apesar de serem parte da cultura local, a fabricação, posse e soltura desses dispositivos pirotécnicos são consideradas crimes, com penas que podem ultrapassar seis anos de prisão.

Durante o mês de maio, a maior operação do ano, chamada “Brincar com Fogo”, resultou na apreensão de cerca de uma tonelada de espadas e materiais usados na fabricação clandestina, acarretando um prejuízo estimado em R$ 42 mil para os envolvidos. Isso demonstra que, mesmo com as restrições legais, a prática continua ativa, especialmente em épocas de festas juninas.

No final de maio, outra operação significativa levou à apreensão de cerca de 300 espadas na zona rural da cidade, culminando na prisão de uma suspeita de envolvimento na produção. Em 5 de junho, novas diligências resultaram na descoberta de dúzias de espadas prontas para uso.

Essas espadas, geralmente feitas de bambu ou metal e recheadas com pólvora, produzem estrondos e faíscas quando acionadas. Este histórico cultural, conhecido como “guerra de espadas”, embora popular, é alvo de debate por seus riscos de acidentes graves e incêndios. As autoridades mantêm um olhar atento, realizando operações para prevenir tragédias durante o fervor dos festejos juninos.

Essa situação apresenta um dilema: como honrar tradições culturais enquanto se garante a segurança da população? Não deixe de compartilhar sua opinião sobre esse tema ou contar suas experiências com as festas juninas nos comentários abaixo! Sua voz é importante!

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