Uma operação inédita em Sergipe resultou no resgate de uma idosa que passou mais de 40 anos em condições análogas à escravidão em trabalho doméstico. A ação, realizada no dia 27 de maio, envolveu a Polícia Federal (PF), o Ministério Público do Trabalho (MPT-SE) e a Auditoria-Fiscal do Trabalho, e trouxe à luz uma realidade alarmante e frequentemente silenciada.
Segundo os investigadores, a vítima vivia em um ambiente onde não recebia salário, nem tinha direito a férias ou repouso semanal. A denúncia, feita de forma anônima, levou a uma investigação minuciosa, que confirmou as graves violações dos direitos humanos, consolidando a situação da idosa como um exemplo de escravidão moderna.
Após ser resgatada, a idosa prestou depoimento na sede do MPT-SE. Entretanto, as consequências não se limitaram ao relato; um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi firmado, garantindo que a vítima receba todas as verbas rescisórias que lhe são devidas. O sigilo judicial mantém a integridade da situação enquanto se busca justiça.
A operação também contou com o suporte fundamental da Comissão Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae-SE) e da Secretaria Municipal da Assistência Social de Aracaju, que se comprometeram a oferecer acolhimento institucional e acompanhamento psicossocial à idosa, garantindo que ela receba o cuidado que merece.
Essa história nos leva a refletir sobre as realidades invisíveis que ainda persistem em nossa sociedade. Se você se sente inspirado, compartilhe suas reflexões nos comentários e ajude a disseminar a importância da luta contra o trabalho escravo.
Comentários Facebook