O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tomou um posicionamento claro durante seu depoimento ao Supremo Tribunal Federal, afirmando que não apoiou os atos de 8 de janeiro de 2023, que foram considerados antidemocráticos. Ao falar sobre os participantes do evento, ele os descreveu como “malucos” que pediam a volta do AI-5, um ato emblemático da ditadura militar. Essas declarações vieram à tona enquanto Bolsonaro era ouvido pela Primeira Turma da Corte, onde figura como um dos oito acusados de fazer parte do “núcleo crucial” da tentativa de golpe de Estado ocorrida em 2022.
Em resposta às provocações do Procurador-Geral da República, Bolsonaro se distanciou completamente dos atos daquele dia, afirmando: “Nós repudiamos tudo isso aí. Com todo respeito, doutor Paulo Gonet, não procede que colaborei com o 8 de janeiro. Não tem nada meu ali, estimulando aquela baderna que nós repudiamos”. Esta declaração reforça sua posição contrária a qualquer ato que amenize os pilares da democracia brasileira.
O AI-5, um decreto que simboliza um período sombrio da história brasileira, foi promulgado em 1968, durante a ditadura militar. Ao relembrar esse ato, Bolsonaro tentou distanciar sua imagem de uma associação com ideias de intervenção militar, ressaltando que os chefes das Forças Armadas jamais embarcariam em uma iniciativa como essa apenas por pressão de apoiadores.
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