Recentemente, um evento trágico destacou a fragilidade do transporte aquaviário na Bahia, levando o Ministério Público da Bahia (MP-BA) a uma ação decisiva. Sob a liderança do procurador-geral de Justiça, Pedro Maia, a investigação sobre o acidente na região de Cairu não se limita a entender suas causas; o foco é transformar a situação do setor aquaviário como um todo. Com o envolvimento das prefeituras de Taperoá, Valença e Cairu, além da Capitania dos Portos e da Agerba, o objetivo é claro: criar um ambiente seguro para os passageiros.
Diferente de uma abordagem reativa que se restringe a punições, a proposta do MP-BA visa à prevenção. Por meio do Centro de Autocomposição e Construção de Consensos (Compor), busca-se o desenvolvimento de um padrão de segurança que não apenas resguarde quem utiliza os serviços aquáticos na região, mas também sirva como modelo para localidades como a Baía de Todos-os-Santos e Porto Seguro.
No centro dessa estratégia, está a criação de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que formalizará um compromisso entre os municípios, o estado, a União e as entidades envolvidas. Este acordo tem a ambição de normatizar as operações de transporte de passageiros, estabelecendo diretrizes claras e eficazes para a segurança e eficiência dos serviços prestados.
A expectativa é alta. O procurador Maia acredita que, ao firmar este primeiro acordo, a pave será aberta para novas pactuações em diversas áreas costeiras, promovendo um padrão mínimo de segurança e elevando a qualidade dos serviços de transporte aquaviário na Bahia.
O que você acha dessa iniciativa? Deixe sua opinião nos comentários e vamos discutir como podemos garantir um transporte mais seguro para todos!
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