A Corregedoria das Comarcas do Interior do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) deu início a uma sindicância que promete lançar luz sobre um caso alarmante de injustiça. Em Pindobaçu, um homem enfrentou uma prisão indevida que se estendeu por mais de 1.400 dias. O Desembargador Nilson Castelo Branco, da Segunda Câmara Criminal – 2ª Turma, reconheceu essa grave violação, concedendo um habeas corpus que não apenas revogou a monitoração eletrônica do réu, mas também destacou a necessidade urgente de revisão das medidas cautelares a que ele estava submetido.
Este caso revela falhas preocupantes no sistema de justiça. O réu, que já havia recebido liberdade provisória, continuou preso em um cenário que desrespeita princípios fundamentais, como a duração razoável do processo. A Juíza Assessora Especial, Ângela Bacellar Batista, apontou uma inaceitável falta de impulso processual, marcada por um longo período de inatividade mesmo após a audiência de instrução realizada em dezembro de 2022. Essa falta de ação, somada a falhas na comunicação entre o sistema penitenciário e o Judiciário, agrava ainda mais a situação.
A Corregedora Pilar Célia Tobio de Claro acolheu o parecer da magistrada e determinou a abertura da sindicância. Essa investigação não apenas buscará responsabilizar eventuais negligências funcionais, mas também identificará outros casos semelhantes que clamam por correções urgentes. O relatório final dessa investigação deve ser apresentado em até 90 dias, prometendo respostas e, quem sabe, um passo adiante na luta por justiça.
Esse desdobramento traz à tona a importância de um sistema judicial ágil e eficiente, capaz de proteger os direitos de todos. É fundamental que a sociedade se envolva e questione, garantindo que acontecimentos tão graves não se repitam. O que você acha dessa situação? Deixe seu comentário e participe dessa discussão importante!
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