Em meio a um cenário de tensões no Oriente Médio, o presidente Lula se prepara para discutir a escalada do conflito entre Israel e Irã na cúpula do Brics, marcada para os dias 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro. Após uma declaração oficial inicial, seu próximo passo será contextualizar essa crise em diálogos diretos com outros líderes do bloco.
Lula planeja aproveitar essa oportunidade para ressaltar a necessidade urgente de uma reforma no Conselho de Segurança da ONU. Esse ponto, que já esteve em pauta em outras ocasiões, ganha ainda mais relevância com a presença do Irã na cúpula, que enviará um representante para o evento. Tais interações prometem enriquecer as discussões sobre a situação delicada entre os dois países.
O assessor-chefe do presidente, Celso Amorim, revelou que até o momento não estão previstas conversas bilaterais sobre o tema entre Lula e outros líderes, o que pode mudar à medida que os encontros se aproximem.
Recentemente, a Itamaraty expressou sua condenação aos ataques militares de Israel e Estados Unidos contra instalações nucleares do Irã, afirmando que tais ações violam a soberania do país e as normas do direito internacional. O comunicado destaca a seriedade da questão, enfatizando que ataques a instalações nucleares representam uma ameaça à vida e à saúde de civis, podendo resultar em consequências ambientais devastadoras.
“Ações armadas contra instalações nucleares representam uma grave ameaça à vida e à saúde de populações civis, ao expô-las ao risco de contaminação radioativa e a desastres ambientais de larga escala”, declarou o Itamaraty.
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