A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), sob a liderança de Paulo Azi (União-BA), iniciou a contagem de um prazo crucial: são cinco sessões deliberativas para que a deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) apresente sua defesa no processo que pode culminar na perda do seu mandato. Esse prazo teve início nesta terça-feira, 24.
Enquanto a deputada se encontra na Itália, onde é considerada foragida pela Justiça brasileira, ela teve acesso à representação contra si na semana passada. Agora, Zambelli terá a oportunidade de articular seus argumentos e apresentar provas que possam sustentar sua defesa.
No entanto, a situação se complica: com o funcionamento reduzido da Câmara devido às festividades de São João, a CCJ pode não realizar sessões nos próximos dias. Isso pode prolongar o prazo, que se estenderá até a segunda semana de julho.
Os advogados de Zambelli já confirmaram que farão a defesa por escrito, contestando a possível cassação de seu mandato. O relator do caso, deputado federal Diego Garcia (Republicanos-PR), indicou que apresentará um “parecer técnico” fundamentado na Constituição Federal.
Vale lembrar que Carla Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão e à perda de seu mandato, devido à sua participação na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Com ela fora do país, o nome da parlamentar já consta na lista de procurados da Interpol, e uma solicitação de extradição foi formalizada pelo Ministério da Justiça brasileiro.
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