Na terça-feira, 24 de junho, Donald Trump recorreu à sua plataforma Truth Social para abordar as notícias recentes sobre o programa nuclear do Irã. Em uma série de postagens, ele defendeu o ataque das forças norte-americanas ao país, ignorando as informações divulgadas pela imprensa dos EUA que indicavam que as bombas lançadas não destruíram completamente as instalações nucleares iranianas, em especial as estruturas subterrâneas.
Relatórios de inteligência sugerem que as bombas não eliminaram a capacidade do Irã de enriquecer urânio, vital tanto para energia quanto para armamentos nucleares. No entanto, Trump rotulou essas informações como “falsas”, alegando que representam uma tentativa de desmerecer o que ele considera um dos ataques militares mais eficazes da história. “As instalações nucleares no Irã estão completamente destruídas”, reafirmou.
Além de suas postagens, Trump citou declarações de Steve Witkoff, o enviado especial dos EUA ao Oriente Médio, durante uma entrevista à Fox News. Witkoff confirmou que o objetivo dos ataques era, de fato, a aniquilação das instalações nucleares, destacando que dos três alvos mapeados, apenas um era capaz de enriquecer urânio suficiente para produzir armas atômicas, e que esta instalação teria sido “completamente destruída”.
“Colocamos 12 bombas destruidoras de bunkers em Fordow. Não há dúvida de que elas romperam a cobertura. E não há dúvida de que foram obliteradas. Portanto, as reportagens que de alguma forma sugerem que não atingimos o objetivo são completamente absurdas!”, defendeu Witkoff.
Esse ataque dos EUA ao Irã aconteceu em meio a uma escalada de conflitos iniciada por Israel no dia 12 de junho. No entanto, um cessar-fogo foi anunciado por Trump na segunda-feira, 23 de junho, marcando uma pausa nas hostilidades.
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