A partir da próxima terça-feira, 1º de agosto, a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) dará início à atualização cadastral dos rebanhos no estado, um processo que se estenderá até o dia 15 do mesmo mês. Esta iniciativa é de extrema importância, pois visa garantir a manutenção do status sanitário de Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, uma conquista que foi reconhecida internacionalmente.
Carlos Augusto Chaves, diretor de Defesa Sanitária Animal da Adab, enfatiza que esta atualização é obrigatória e sistemática. “É essencial para proporcionarmos um atendimento mais eficaz e intensificarmos as ações de vigilância”, afirma. Durante o período estipulado, os criadores devem atualizar os dados não apenas dos rebanhos bovinos e bubalinos, mas também de outras espécies suscetíveis à febre aftosa, como ovinos, caprinos e suínos.
Para aumentar a eficácia das medidas de defesa animal, a atualização também incluirá informações sobre criações de abelhas, aves, equídeos, além de peixes. É importante ressaltar que a falta de cumprimento dessa exigência pode resultar em multas e bloqueios na propriedade para o trânsito de animais. Além dos rebanhos, a atualização envolve a coleta de dados da propriedade e do produtor, como telefone de contato e endereço.
Dados do Censo Agropecuário do IBGE, realizados em março deste ano, revelam que existem cerca de 762 mil propriedades rurais na Bahia. Aproximadamente 444 mil estabelecimentos estão registrados na Adab, sendo que 349.237 possuem bovídeos. José Neder, responsável técnico pelo Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa, destaca que na última atualização, realizada em novembro de 2024, cerca de 80% dos proprietários, totalizando 230.017 propriedades, realizaram a atualização cadastral.
Para proceder com a atualização, os produtores devem visitar o escritório da Adab mais próximo ou acessar o site adab.ba.gov.br. A Adab conta com 383 unidades espalhadas por todo o estado, prontas para atender os criadores.
A atualização é um passo crucial para a saúde animal e a segurança alimentar. Você, criador, já está preparado para essa atualização? Compartilhe suas experiências ou dúvidas nos comentários!
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