A tragédia envolveu Juliana Marins, uma jovem de 26 anos que, durante um mochilão pela Ásia, caiu em um penhasco enquanto fazia uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. Em uma demonstração tocante de amor e saudade, sua irmã, Mariana Marins, compartilhou uma mensagem emocionante no Instagram, acompanhada por uma foto das duas juntas em um dia radiante na praia.
Na sua homenagem, Mariana descreveu Juliana como “a maior parceira do mundo”, e expressou um profundo lamento por não ter conseguido resgatá-la. “A gente sempre dizia que moveria montanhas uma pela outra. Eu tentei mover uma na Indonésia por você. Desculpa não ter sido suficiente, irmã”, escreveu emocionada.
Juliana estava acompanhada de turistas que haviam contratado uma empresa para a trilha no último sábado (21/6) quando escorregou, parando a apenas 300 metros do grupo. A família, inicialmente informada que Juliana havia recebido socorro, confirmou que a jovem aguardou resgate por quatro dias, mas não sobreviveu. Sua história ganhou repercussão internacional.
Entenda o que aconteceu com Juliana
- A brasileira Juliana Marins caiu em um penhasco durante a trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia.
- Estava mochilando pela Ásia com outros turistas que contrataram uma empresa de viagens para o passeio.
- A queda ocorreu a 300 metros do grupo.
- Desmentindo informações anteriores, a família explicou que não houve socorro imediato.
- Juliana aguardou o resgate por quatro dias, até que seu corpo foi encontrado.
Mariana, ao relembrar momentos especiais, falou sobre o desejo de ter várias irmãs, mas que isso mudou quando conheceu Juliana, com quem sempre compartilhou risadas e memórias. “Você já valia pelos 10! Hahaha! Ensinei você a andar de bicicleta, a tocar violão, a gostar de 30 Seconds to Mars só para ir ao show comigo”, escreveu.
Mariana também refletiu sobre a difícil realidade de passar os próximos natais sem a presença da irmã e a dor pela ausência que será sentida em sua vida. “Vai ser muito difícil não te ter por perto, irmã. A vida vai ser muito difícil sem você”, encerra sua mensagem.
No momento, o corpo de Juliana está sob os cuidados das autoridades na Indonésia. O processo de translado internacional, que envolve complexidades burocráticas, está sendo acompanhado por seu pai, Manoel Marins, que está no país. O Itamaraty confirmou que o governo brasileiro não custeará o translado do corpo.
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