Na última quinta-feira, durante uma visita à Favela do Moinho, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, fez declarações incisivas sobre a recente revogação do decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Para ele, essa decisão não representa apenas uma derrota para o governo, mas uma perda significativa para todo o país. Detalhou que o governo está considerando levar a questão ao Supremo Tribunal Federal (STF) e reafirmou a necessidade de manter um diálogo aberto com o Legislativo e a sociedade.
Macêdo ressaltou que o aumento do IOF tinha um objetivo claro: promover justiça tributária, afetando apenas 0,8% da população. Ele argumentou que aqueles com maiores recursos deveriam contribuir de forma mais justa, lamentando que, ao contrário disso, são sobretudo os assalariados que carregam a maior parte da carga tributária. “Esta não é uma derrota do governo, mas do país. A justiça tributária é urgente”, enfatizou.
Em um evento na favela, o ministro também anunciou um apoio financeiro para as famílias afetadas pela remoção, totalizando até R$ 250 mil por família – R$ 180 mil oriundos do governo federal e R$ 70 mil do estadual. Além disso, será oferecido um aluguel social de R$ 1,2 mil, assegurando que essas famílias possam recomeçar com dignidade.
Macêdo se comprometeu que a realocação será feita de forma pacífica, com as novas moradias localizadas na região central, permitindo que as famílias permaneçam próximas de seus antigos lares. Ele expressou otimismo sobre que todas as mudanças sejam implementadas até o final do ano, garantindo um processo de transição harmonioso.
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