Na última sexta-feira (27/6), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) lançou a Operação Mossad, resultando em uma significativa apreensão de drogas relacionadas à facção Terceiro Comando Puro (TCP), originária do Rio de Janeiro. Durante a operação, três indivíduos foram capturados, dentre eles um homem com um extenso histórico criminal.
A investigação, liderada pela Seção de Repressão às Drogas (SRD), revelou uma intricada rede criminosa operando na região administrativa do Paranoá, com conexões diretas com facções do estado carioca. Os agentes descobriram não apenas mais de 12 quilos de maconha e 2 quilos de cocaína, avaliados em cerca de R$ 100 mil, mas também equipamentos utilizados para a distribuição e embalagem dos entorpecentes.
O que chamou a atenção foi o fato de que as drogas estavam embaladas em pacotes que ostentavam a Estrela de Davi, símbolo associado à atuação do TCP no Complexo de Israel, uma área controlada pela facção no Rio. Este uso simbólico destaca a presença do chamado narcopentecostalismo, que combina elementos religiosos com práticas do tráfico, misturando rituais e iconografia cristã à lógica do crime organizado.
As mulheres detidas durante a operação desempenhavam papéis vitais na logística da organização, responsáveis pela armazenagem e distribuição dos produtos ilícitos. Agora, todos os detidos enfrentarão acusações de associação e tráfico de drogas.
O episódio é um lembrete alarmante da evolução do crime organizado e sua intersecção com crenças e símbolos culturais. Como a sociedade pode reagir a essa mistura de fé e crime? Sua opinião é importante para nós. Compartilhe suas reflexões nos comentários abaixo!
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