Em uma manhã que prometia mobilização, Jair Bolsonaro viu seu ato na Avenida Paulista, no último domingo, reunir um público surpreendentemente menor do que em ocasiões anteriores. Entre os críticos que se manifestaram, destaca-se a ex-deputada e atual vereadora Janaína Paschoal, que não hesitou em alertar o ex-presidente sobre o significado do esvaziamento do evento. Para Janaína, é crucial que Bolsonaro compreenda que não é a única força representativa da direita brasileira.
Ela, uma das autoras do impeachment de Dilma Rousseff, enfatizou em suas redes sociais a necessidade de um olhar mais atento às realidades do cenário atual. “Bolsonaro precisa entender o real significado do ato mais modesto de ontem”, afirmou, destacando que a política vai além das preferências pessoais. O ciclo eleitoral de 2026 já começou, e a intenção é que o ex-presidente reconheça as histórias individuais de seus apoiadores.
A vereadora também levantou questões sobre o “egocentrismo” que, segundo ela, tem afastado o líder de sua base. “O egocentrismo do Capitão começa a afastar até mesmo membros de sua família”, alertou, reforçando que essa postura tem contribuído para um retrocesso evidente no cenário político. Embora ela não deseje a prisão de Bolsonaro, reconhece sua responsabilidade pelos desafios enfrentados atualmente.
Do lado dos bolsonaristas, a explicação para a diminuição do público veio do deputado Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara e um dos organizadores do ato. Ele listou uma série de fatores que teriam contribuído para o resultado: a Copa do Mundo de Clubes da FIFA, o início das férias escolares, o fim de mês e o curto intervalo entre a convocação e a realização do evento.
Diante desse panorama, a pergunta que fica é: como os apoiadores de Bolsonaro reagirão a essas críticas e qual será o próximo passo do ex-presidente diante dessa nova realidade? Compartilhe suas opiniões nos comentários e participe desse diálogo importante para a política brasileira!
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