Campanha evangelística surpreende em resultados na Europa, explica pastor

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Em uma Europa que frequentemente se vê marcada pela indiferença religiosa, a campanha “The Million Month” (O Mês do Milhão) está quebrando barreiras. Lançada em 21 de junho de 2024 pelo movimento Awakening Europe, a iniciativa ambiciona alcançar 1 milhão de pessoas até 6 de julho, através de ações evangelísticas em 34 cidades simultaneamente. Através de um aplicativo dedicado, a equipe já registrou cerca de 3 mil decisões de adesão ao cristianismo nos primeiros dias de atividade.

“Estamos vendo 1 em cada 10 pessoas abordadas dizendo ‘sim’ para Jesus. O número é enorme, especialmente em nações onde apenas 2% da população se identifica como cristã”, revela Ben Fitzgerald, líder da Awakening Europe. Essa resposta surpreendente é fruto de uma metodologia inclusiva, que reúne leigos e líderes religiosos em torno de uma única missão: a ‘Grande Comissão’ bíblica, independentemente de afiliações denominacionais.

As ações vão além do que é tradicionalmente esperado. Batismos em chafarizes públicos, sessões de discipulado imediato e pontos de intercessão são algumas das práticas adotadas. Fitzgerald destaca a importância do relacionamento pessoal com Jesus, enfatizando que isso gera uma abertura rara para a mensagem. “Uma mulher italiana, durante sua pausa para o almoço, chorou ao ouvir a mensagem e decidiu ajoelhar-se para aderir”, conta ele, ilustrando a profundidade do impacto.

Experiências transformadoras estão sendo documentadas. Em Viena, por exemplo, duas jovens rapidamente começaram estudos bíblicos após aderirem à fé. “As equipes dedicaram horas ao discipulado no dia seguinte, garantindo um acompanhamento contínuo”, narra Fitzgerald. Essa abordagem demonstra um compromisso sólido com cada novo membro.

O cronograma da campanha inclui evangelismo de rua diário até 6 de julho e eventos “Noites de Glória” a cada 48 horas, onde testemunhos de transformação são compartilhados. Ben Fitzgerald reforça que a motivação por trás desta mobilização não é de natureza material. “Não buscamos fama ou recursos. Muitos voluntários estão dispostos a fazer sacrifícios pessoais, inclusive enfrentando restrições alimentares, para levar a mensagem adiante”, conclui.

Este notável projeto, respaldado por um ano de preparação em redes de oração, convida as igrejas a ocuparem espaços públicos e se unirem a essa missão. O que você acha sobre essa iniciativa? Seus pensamentos e reações são bem-vindos, compartilhe conosco!

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