No centro da Câmara Municipal de São Paulo, um incidente grave movimentou a administração. O presidente, Ricardo Teixeira (União Brasil), anunciou a abertura de uma investigação preliminar contra o Secretário Geral Administrativo, Celso Gabriel. O motivo? Uma agressão ao Procurador Geral da Câmara, Paulo Baccarin, ocorrida em 26 de junho, após uma tensão em torno da análise de um contrato importante.
O episódio desencadeou uma série de repercussões. O Secretário Geral, que recebeu férias de 15 dias a partir de 30 de junho, ocupava um cargo fundamental na estrutura legislativa, tendo sido promovido apenas um mês antes. Servidores da Câmara pressionam por ações contundentes da presidência, refletindo a preocupação crescente com a segurança e a ética no ambiente de trabalho.
O relato da agressão foi registrado em boletim de ocorrência na 1ª Delegacia de Polícia. Baccarin, que estava com um braço imobilizado devido a uma lesão anterior, descreveu um cenário tenso: Gabriel o empurrou durante uma discussão acalorada sobre um contrato de plano de saúde para servidores. A tentativa de acelerar o processo gerou uma resistência por parte do procurador, que se viu cercado por uma exigência inusitada para uma análise rápida.
De acordo com Baccarin, após explicar que não haveria tempo hábil para a análise, Gabriel começou a fazer ligações para um representante da entidade contratante, demonstrando pressa irrestrita. A situação culminou em ofensas e empurrões, levando à queda de Baccarin, que acabou se machucando e atingindo uma estagiária próxima. A tensão aumentou ao ponto de outros funcionários precisarem intervir, enquanto a Guarda Civil Metropolitana foi acionada para conter a situação.
O caso foi formalmente registrado como lesão corporal e injúria pela Secretaria da Segurança Pública, que ressaltou a importância de um prazo legal de seis meses para possíveis representações criminais por parte dos envolvidos. As associações de procuradores e advogados públicos manifestaram apoio a Baccarin, clamando por medidas da presidência da Câmara.
A Câmara Municipal agora enfrenta um momento decisivo: como lidar com a cultura de pressão e agressão em suas dependências? É um convite à reflexão sobre a importância de um ambiente de trabalho respeitoso e seguro.
E você, o que pensa sobre o ocorrido? Deixe sua opinião nos comentários e participe dessa discussão essencial para a vida pública!
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