Recentemente, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, tomou uma decisão que pode reverberar na política brasileira. A Corte suspendeu todos os efeitos dos decretos presidenciais que instituíam o aumento do IOF, resultando na anulação tanto do aumento quanto do Projeto de Decreto Legislativo que o derrubava. Em essência, o STF não apenas invalidou o decreto, mas também se posicionou como um mediador entre Executivo e Legislativo, algo que levanta sérias questões sobre a função desse poder.
Esse ato dos ministros do STF abre um precedente arriscado, pois contradiz o princípio de que a função da Corte não é servir como árbitro nas disputas entre os poderes da República. O que se observa agora é um eco de decisões passadas onde o Judiciário se imiscui nas atribuições do Parlamento, como no caso das emendas parlamentares. Embora decisões custosas e impopulares possam ser impopulares, cabe ao STF apenas o controle de constitucionalidade, e essa nova atuação pode tornar-se um hábito indesejável no futuro.
A crescente judicialização e a invasão das competências do Congresso foram percebidas, outrora, como exceções. Contudo, hoje, tornaram-se parte do debate nacional, trazendo à tona preocupações sobre a separação dos poderes e o papel que cada um deve desempenhar na construção do país. O caminho que o STF parece estar trilhando agora pode colocar em xeque a própria estrutura da governança e a autonomia do Legislativo.
Então, o que você acha da nova postura do STF? Essa junção entre o papel de moderador e guardião da Constituição é saudável para a democracia? Compartilhe seus pensamentos nos comentários abaixo!
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