O Ibovespa alcançou um marco histórico, renovando suas máximas pelo segundo dia consecutivo. Na última sexta-feira, o índice fechou em 141.263,56 pontos, com uma leve alta de 0,24% e um volume de negociação que atingiu apenas R$ 9,01 bilhões, refletindo a calma do mercado em um dia de baixo movimento devido ao feriado da Independência dos Estados Unidos. Durante a sessão, o índice chegou a 141.563,85 pontos, marcando a primeira vez que supera os 141 mil pontos ao final de um pregão.
Ao longo da semana, o Ibovespa teve um desempenho impressionante, acumulando uma alta de 3,21%, o melhor resultado desde abril. Essa recuperação interrompeu uma sequência de duas semanas de perdas, onde o índice havia recuado levemente. Com as últimas valorizações, o Ibovespa já contabiliza um ganho de 17,44% em 2025 e avança 1,73% neste mês de julho.
As ações de grandes empresas como Vale e Petrobras contribuíram significativamente para essa recuperação. A Vale, principal ativo do Ibovespa, registrou uma alta de 4,15% na semana, enquanto a Petrobras também notou ganhos em suas ações ordinárias e preferenciais. Apesar do cenário positivo, a liquidez geral permaneceu baixa, o que pode ter limitado os movimentos maiores.
No cenário cambial, o dólar fechou a R$ 5,42, apresentando uma leve alta de 0,36%, embora tenha registrado uma queda de 1,06% na semana. O aumento da moeda americana reflete um fortalecimento geral em relação a divisas emergentes. Com a liquidez prejudicada pelo feriado, as operações de câmbio se tornaram mais vulneráveis a movimentações pontuais e ajustes de posições.
Enquanto investidores monitoram as conversas nos EUA sobre tarifas comerciais, a atenção também se volta para as incertezas fiscais que cercam a implementação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Apesar da pressão, o ambiente de negócios mantém um otimismo cauteloso, refletindo na recuperação do mercado de ações e no comportamento do dólar.
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