Nesta segunda-feira, dia 30, os municípios brasileiros se preparam para receber a terceira parcela de junho do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que totaliza impressionantes R$ 5,1 bilhões. Este valor representa um aumento de cerca de 8% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando os municípios receberam R$ 4,7 bilhões. Essa tendência foi analisada por Cesar Lima, especialista em orçamento público, que vê um panorama favorável de arrecadação.
Lima enfatiza que a arrecadação está aquecida, impulsionada por um cenário de emprego robusto e uma elevação no Imposto de Renda, que é o principal componente do FPM. Com a inflação em queda e uma convergência em direção ao centro da meta, ele prevê uma possível melhora na situação fiscal, com a expectativa de que os juros também diminuam, resultando em uma arrecadação ainda mais significativa.
São Paulo, o estado que recebe a maior fatia, receberá mais de R$ 639 milhões a serem distribuídos entre cidades como São Vicente e São Caetano do Sul. Minas Gerais segue nesta corrida, com um valor superior a R$ 636 milhões, enquanto o Rio Grande do Sul receberá R$ 327 milhões, beneficiando municípios como Viamão e Sapucaia do Sul.
O FPM é crucial, representando a principal fonte de receita para cerca de 80% dos municípios brasileiros. Regido pela Constituição Federal, é equivalente a 22,5% dos valores arrecadados pela União via Imposto de Renda e Imposto sobre Produtos Industrializados. Os repasses, feitos nos dias 10, 20 e 30 de cada mês, são utilizados para pagar funcionários e cobrir despesas essenciais, e em caso de sobra, são direcionados a investimentos em infraestrutura.
Entretanto, nem todos os municípios estão em uma posição ideal. Até o dia 25 de junho, 13 cidades estavam bloqueadas para receber os valores do FPM. Entre elas, destacam-se Indianópolis (MG) e Cabo Frio (RJ). A atual situação evidencia a importância da gestão financeira para a saúde fiscal das cidades.
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