Na última sexta-feira, 11, a segunda fase da “Operação Sangue Oculto” foi lançada, abrangendo cumprimentos de mandados de busca e apreensão em Itatim e Itaberaba. A operação, realizada por uma força-tarefa do Ministério Público da Bahia (MP-BA), incluindo os grupos Geosp e Gaeco, além da Corregedoria-Geral da Secretaria da Segurança Pública e da Corregedoria da Polícia Civil, busca esclarecer graves circunstâncias envolvendo a morte de oito pessoas durante uma ação policial.
Os mandados foram executados em residências e locais de trabalho do policial civil investigado, resultando na apreensão de celulares e outros dispositivos eletrônicos, que agora serão analisados para aprofundar a investigação. Este desdobramento segue a primeira fase da operação, iniciada em 7 de junho de 2024, que já havia reunido indícios relevantes sobre o caso.
As trágicas mortes, que incluíram três adolescentes, ocorreram em 30 de julho de 2023, durante uma operação realizada pela Rondesp Chapada no Morro do Tigre, em Itatim. Com os novos elementos de prova, a investigação apontou a possível participação do policial civil na idealização e execução da ação, levantando questões cruciais sobre a atuação policial em situações de confronto.
Este caso destaca a necessidade de transparência e responsabilidade nas operações policiais, assim como a importância do trabalho investigativo do Ministério Público. Sua opinião é fundamental: o que você pensa sobre a atuação da polícia em casos como esse? Compartilhe seus pensamentos nos comentários.
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