A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) firmou contratos que somam impressionantes R$ 199,9 milhões com a gigante chinesa LiuGong entre 2023 e 2024. Esses acordos, totalizando 73, envolvem a fabricação de equipamentos de construção, um setor essencial para o progresso das obras no Brasil.
Recentemente, foi revelado que tanto o Tribunal de Contas da União (TCU) quanto o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) impuseram penalidades à LiuGong, acusando-a de falsificação de documentos e fraude em licitações. A empresa foi declarada inidônea e, por um período de um ano, está impedida de participar de licitações do governo federal, além de ser multada em R$ 2,35 milhões.
A situação da LiuGong sofreu uma reviravolta em julho de 2024, quando o relator Walton Alencar Rodrigues reavaliou a extensão da penalidade inicialmente decretada em setembro, reduzindo o prazo de inidoneidade para um ano. A empresa, que tem uma longa trajetória de mais de 65 anos no mercado internacional e operação no Brasil desde 2008, fornece à Codevasf equipamentos como retroescavadeiras e escavadeiras hidráulicas.
Em resposta às sanções, a LiuGong manifestou sua discordância, alegando que sempre operou conforme a lei e pretende recorrer judicialmente para reverter a situação. “A interpretação dada no processo administrativo não reflete a realidade dos fatos ocorridos”, destacou a empresa, que confia na sua postura ética e legal.
O envolvimento de gigantes do setor em polêmicas como essa levanta questionamentos sobre a integridade e os processos de licitação no país. O que você pensa sobre esse caso? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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