Ataques a ônibus em SP: após 1 mês, há mais de 365 casos sem solução

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Nas últimas semanas, São Paulo tem vivido um pesadelo que abalou a confiança nos sistemas de transporte público. Mais de 365 ataques a ônibus foram registrados, gerando medo e insegurança entre trabalhadores e passageiros. O cenário alarmante revela uma média de 12 incidentes por dia, e a motivação por trás dessa onda de vandalismo ainda permanece um mistério.

As autoridades, incluindo a Polícia Civil, investigam a hipótese de que esses ataques sejam parte de um desafio viral que circula nas redes sociais. Contudo, também consideram outras possibilidades, como conflitos entre empresas de ônibus e disputas sindicais. Apesar de uma maior concentração em áreas da zona sul e oeste, os ataques ocorrem em toda a cidade, mostrando que ninguém está a salvo.

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Um relatório do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) apresenta um panorama preocupante: as principais vias afetadas incluem a Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira, na zona sul, e a Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona oeste. Essas informações não só detalham a gravidade dos ataques, mas também a necessidade urgente de uma resposta efetiva das autoridades.

Entre os incidentes mais chocantes, destacam-se os ferimentos de duas mulheres por estilhaços de vidro. Em meio ao caos, o transporte coletivo Atende+ — dedicado a fornecer assistência a pessoas com deficiência — também foi alvo da violência, com dois registros de depredação.

As responsabilidades pelos ataques caem sobre diversos operadores de ônibus, com a empresa Mobibrasil liderando as estatísticas com 40 ocorrências. Entre os esforços para trazer paz de volta às ruas, a Secretaria Municipal de Mobilidade e Urbana Transporte e a SPTrans expressaram seu repúdio aos atos e colaboram com a polícia nas investigações.

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Ainda na luta para debelar essa situação, a Polícia Militar iniciou a Operação Impacto – Proteção a Coletivos, envolvendo cerca de 7,8 mil policiais. Até o momento, quatro suspeitos foram presos, e as investigações prosseguem em busca de conexões entre os ataques e uma possível organização pela internet, com o apoio da Divisão de Crimes Cibernéticos.

Esse é um momento crítico que demanda a solidariedade e participação da comunidade. O que você acha que pode ser feito para melhorar a segurança nas ruas e no transporte público? Deixe sua opinião nos comentários!

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