Em um episódio alarmante que destaca a importância da segurança nas corridas de aplicativo, a Uber baniu um motorista identificado apenas como Michel, após uma agressão brutal a uma passageira em Taguatinga. O motivo? Um desentendimento que começou com uma simples reclamação sobre o odor de cigarro no veículo.
Uma câmera de segurança capturou o momento em que, após a queixa, o motorista desceu do carro e desferiu socos contra a mulher de 23 anos, que acabou caindo no chão. A namorada da vítima, que estava presente, foi testemunha de um ato de violência que ninguém espera encontrar ao solicitar um transporte.
A empresa Uber, por sua vez, emitiu uma declaração reforçando que todas as viagens são cobertas por seguro e que um canal de suporte psicológico está disponível para a usuária, em parceria com a organização MeToo. “Esperamos que motoristas e usuários mantenham a cordialidade e, em situações de ameaça, contatem as autoridades imediatamente”, acrescentou a empresa.
O incidente ocorreu quando as duas jovens começaram a sentir um forte cheiro de cigarro assim que entraram no carro. A namorada da vítima pediu ao motorista que diminuísse o ar-condicionado, que estava em alta potência, mas ele reagiu com hostilidade. “Ele afirmou que o carro era dele e não permitiria a abertura do vidro”, contou a namorada. As coisas se deterioraram rapidamente, e após um acirramento da discussão, elas decidiram cancelar a corrida e sair do veículo.
Contudo, após deixarem o carro, perceberam que a corrida ainda estava ativa no aplicativo, o que as impediu de solicitar outro transporte. Ao retornarem e pedirem para o motorista encerrar a corrida, ele se recusou e passou a ofendê-las verbalmente, utilizando termos pejorativos que indicavam preconceito.
A narrativa se transforma em preocupação quando o motorista invade o espaço pessoal das jovens, partindo para a agressão física. “Ele veio correndo e desferiu um golpe nela”, lembrou a namorada, enquanto um vídeo de segurança documentava a cena chocante.
O caso, já registrado na 17ª Delegacia de Polícia Civil do Distrito Federal, aguarda investigações sobre lesão corporal e injúria preconceituosa por gênero. A vítima, que teve seu celular quebrado durante a briga, também precisou se submeter a um exame no Instituto Médico Legal.
O motorista, até o momento, não foi encontrado para fornecer sua versão dos fatos, e a Uber se comprometeu a colaborar com as autoridades nas investigações, mantendo a segurança de seus usuários como prioridade. Em um mundo que deve ser seguro e acolhedor, que ações você acredita que poderiam ser tomadas para evitar incidentes semelhantes? Compartilhe suas opiniões!
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