Alcolumbre e Motta defendem reação coordenada do governo brasileiro a tarifaço de Trump

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Em uma reunião impactante, os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, expressaram forte apoio ao governo federal contra a agressiva sobretaxa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Para eles, essa ação representa uma afronta não apenas ao Brasil, mas a todos os brasileiros. Em conjunto com o vice-presidente Geraldo Alckmin e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, os líderes parlamentares enfatizaram a necessidade de uma reação coordenada pelo Executivo.

Alcolumbre afirmou que o Congresso está “integralmente à disposição” para defender a soberania nacional e o setor produtivo, ressaltando a importância de uma resposta firme e resiliente. Ele elogiou a atuação de Alckmin nas negociações internacionais, deixando claro que a situação exige calma e estratégia.

Hugo Motta, por sua vez, declarou que a Câmara está pronta para apoiar o Executivo e mencionou a recente aprovação da Lei de Reciprocidade, que permite ao Brasil retaliar países que impuserem barreiras comerciais. “O Brasil não pode se submeter a decisões externas que interfiram na nossa soberania”, enfatizou.

Alckmin completou o discurso, considerando a postura de Trump “inadequada e injusta”, destacando que, apesar da sobretaxa, os Estados Unidos desfrutam de um superávit comercial com o Brasil. Ele apontou que apenas 2,7% é a tarifa média brasileira de importação, sugerindo a necessidade de uma ação coletiva para inverter essa realidade.

Nos bastidores, a decisão de Trump é interpretada como uma resposta direta ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta investigações por tentativa de golpe de Estado. Na correspondência para Lula, Trump negou quaisquer crimes de seu aliado e utilizou as tarifas como uma forma de pressão política.

A união entre as esferas do governo evidência a crescente distância política entre Bolsonaro e as atuais lideranças, com os filhos do ex-presidente buscando anistia para envolvidos nos eventos de 8 de Janeiro. Curiosamente, essa proposta não foi considerada durante o encontro dos líderes.

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