Golpe do falso advogado: suspeito de participar de fraude é preso

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Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul deu um importante passo na luta contra a fraude com a deflagração da Operação Falso Patrono 3. O objetivo? Desmantelar uma célula criminosa especializada em estelionatos, falsificação de documentos e identidades falsas, conhecida pelo golpe do “falso advogado”.

A operação culminou na prisão de um homem em Vila Velha, Espírito Santo, identificado como o responsável pela venda de acessos a sistemas processuais utilizados nas fraudes. Durante a ação, equipes apreenderam documentos e celulares que serão analisados para confirmar a autoria dos crimes.

Com quatro mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, a Delegacia de Repressão aos Crimes Patrimoniais Eletrônicos contou com a participação de 30 policiais, colaborando com a Polícia Civil do Espírito Santo para garantir a efetividade das ações.

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A investigação teve início em 2024, após um aumento alarmante de registros de advogados gaúchos que denunciavam o uso indevido de seus dados em fraudes. Para desmantelar essa rede, foram instaurados diversos inquéritos e investigações com o uso de ferramentas tecnológicas, retratando a ação de 15 indivíduos no Ceará, além de indivíduos em Santa Catarina e Minas Gerais.

Os golpistas acessavam dados confidenciais de processos e vítimas, sendo dependentes de um homem de 29 anos, natural de Vitória e residente em Vila Velha, que criava e vendia logins para sistemas como PJe, ESAJ e Projudi. Esse acesso facilitava fraudes que envolviam declarações, procurações e processos inteiros.

O delegado João Vitor Herédia revelou que o suspeito não se limitava ao acesso eletrônico; ele também era o responsável por uma gráfica clandestina, que produzia documentos falsos e facilitava a criação de ilícitos digitais. A amplitude de suas atividades é alarmante, ligando-o a outras fraudes, como as observadas na Operação Medici Umbra, que resultou em prisões em São Paulo.

As investigações também revelaram que a companheira do acusado estava envolvida nas fraudes. Juntos, foram presos em 2022 em uma gráfica clandestina, onde foram encontrados documentos falsificados e equipamentos de alta qualidade para adulteração. Detalhes sobre o histórico criminal dela, incluindo um mandado de prisão por tráfico de drogas, ressaltam a gravidade da situação.

Esses eventos nos lembram como a interação entre tecnologia e criminalidade pode resultar em complexas fraudes. E você, o que pensa sobre o impacto desses golpes na sociedade? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião.

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