O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta uma desaprovação superior àquela do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. Em meio a uma série de reviravoltas, como a polêmica sobre o decreto que elevou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), apenas uma parcela reduzida da população acompanhou os desdobramentos dessa situação.
Um recente levantamento da Nexus Pesquisa e Inteligência de Dados revela que a avaliação do governo Lula está em 29% de ótimo/bom, 29% de regular e 39% de ruim/péssimo, com 3% sem opinião. Em comparação, o Congresso obteve apenas 16% de avaliações positivas, enquanto 41% o consideram ruim. O Supremo apresenta resultados intermediários, com 25% de ótimo/bom.
A desaprovação do governo Lula é visível, com 50% dos entrevistados criticando sua gestão, enquanto 44% aprovam. O STF possui taxas semelhantes, com 41% de aprovação e 47% de desaprovação. Por outro lado, o Congresso é o menos apreciado, com apenas 34% de apoio.
A pesquisa da Nexus também avaliou a consciência da população sobre os conflitos recentes entre o governo e o Congresso. Apenas 37% afirmaram estar informados sobre a derrubada do decreto do IOF, e os números de conhecimento sobre outros assuntos, como a derrubada de vetos, não ultrapassaram 40%:
- 38% souberam da derrubada do decreto do IOF
- 39% souberam da derrubada do veto em relação à conta de energia
- 30% souberam da derrubada do veto da desoneração da folha de pagamento
Sobre as decisões do Congresso, a pesquisa mostrou que:
- 41% concordam com a derrubada do decreto do IOF, enquanto 43% discordam
- 34% apoiam a derrubada do veto da energia, e 54% não
- 34% estão a favor da desoneração da folha, enquanto 49% são contra
Além disso, 62% dos entrevistados acreditam que a política econômica deve priorizar a justiça social, onde os que têm maior renda pagam mais impostos. Essa expectativa está em sintonia com a proposta do governo Lula de aumentar a isenção do Imposto de Renda para pessoas que ganham até cinco mil reais.
A aceitação dessa proposta é expressiva: 71% apoiam a ampliação da faixa de isenção, enquanto apenas 24% se opõem.
Essa pesquisa, realizada com 2.021 cidadãos de 16 anos ou mais entre 14 e 20 de julho de 2025, tem uma margem de erro de 2 pontos percentuais e um intervalo de confiança de 95%. Diante desses dados, como você vê a situação política e econômica atual do Brasil? Deixe sua opinião nos comentários!
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