Em uma atitude incisiva, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, direcionou uma carta a 17 líderes das maiores farmacêuticas do mundo, exigindo a implementação de medidas efetivas até setembro para reduzir os preços dos medicamentos em território americano. Entre as empresas citadas estão gigantes como Johnson & Johnson, Pfizer, Merck e AstraZeneca. Trump enfatizou que, caso não haja comprometimento, o governo não hesitará em intervir, afirmando que “utilizaremos todas as ferramentas ao nosso alcance para proteger as famílias americanas das práticas abusivas de preços”.
O histórico do tema remonta à ordem executiva assinada em maio, intitulada “Garantindo Preços de Medicamentos com Cláusula de Nação Mais Favorecida para Pacientes Americanos”. A proposta, segundo Trump, visa “acabar com o parasitismo global” e assegurar que os cidadãos dos EUA paguem o mesmo que os cidadãos de outras nações desenvolvidas por medicamentos. Ele ressaltou que, em média, os americanos desembolsam até três vezes mais por fármacos de marca do que em outros países por produtos equivalentes.
Trump criticou as tentativas anteriores da indústria farmacêutica de abordar a questão dos preços, rotulando-as como “mais do mesmo” e denuncia que, em vez de soluções, há propostas que simplesmente transferem a responsabilidade e resultam em “bilhões em repasses à indústria”.
Dentre as ações que o presidente requisitou estão: a inclusão do Medicaid em um portfólio de medicamentos com preços de nação mais favorecida; garantir esses preços para todos os novos medicamentos desde o lançamento; a repatriação de receitas obtidas com aumentos de preços fora dos EUA; além de implementar a venda direta de medicamentos com preços competitivos para consumidores e empresas.
A carta não apenas abrange as empresas já mencionadas, mas também se estende a AbbVie, Boehringer Ingelheim, Bristol Myers Squibb, Gilead Sciences, entre outras. Essa abordagem significativa levanta questões sobre o futuro dos preços dos medicamentos nos EUA e o impacto que essas exigências podem provocar na indústria farmacêutica.
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