COMÉRCIO
A maior feira de varejo de alimentos do Norte-Nordeste acontece de quarta a sexta
Por Fábio Bittencourt
02/08/2025 – 5:44 h

A feira promete atrair um público diversificado; em 2025, o enfoque é em tecnologia e consumo –
Com a expectativa de movimentar R$ 650 milhões em negócios, a 14ª edição da Superbahia está prestes a iniciar. Considerada a maior feira de varejo de alimentos do Norte e Nordeste, o evento reunirá 200 expositores, representando marcas nacionais e internacionais, no Centro de Convenções de Salvador.
Espera-se que mais de 25 mil visitantes passem pela mostra nos três dias. As inscrições podem ser feitas pelo site abase-ba.org.br/super-bahia ou pelo telefone (71) 3444-2888.
“Varejo Inteligente: Conectando Tecnologia e Consumo” é o tema desta edição, realizada pela Associação Baiana de Supermercados (Abase), com apoio do governo estadual, do Banco do Nordeste e do Sicoob. Este ano, o evento ocupará dois pavilhões, trazendo uma área de dez mil m².
Confirmações de presença na abertura incluem o governador Jerônimo Rodrigues e o prefeito de Salvador, Bruno Reis.
A programação contará com mais de 20 palestras abordando temas como marketing digital e novas tecnologias. Para Mauro Rocha, superintendente da Abase, é uma oportunidade valiosa para negócios e networking: “O ambiente é de muita informação, e a participação de gestores é indispensável.”
Oportunidades em Crescimento
O estado da Bahia se destaca no mercado nordestino, com redes consolidadas e uma estrutura varejista em expansão. Dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) mostram que o setor supermercadista baiano cresceu mais de 12% em 2024, superando a média nacional e gerando mais de 150 mil empregos diretos, movimentando anualmente cerca de R$ 100 bilhões.
Além de impulsionar negócios, a Superbahia 2025 apoiará o Programa Bahia sem Fome, incentivando a doação de produtos e a contribuição de visitantes com alimentos não perecíveis.
Impactos do Tarifaço
A temática do “tarifaço” americano é uma preocupação ressaltada por Rocha. Ele enfatiza que essa tributação pode impactar empresas exportadoras, especialmente do agronegócio. “No primeiro momento, é necessário redirecionar a produção para outros países. Caso contrário, essa mercadoria entrará no mercado interno, o que pode levar à queda dos preços, mas futuramente há o risco de nova alta devido à lei da oferta e demanda”, explicou.
Rocha também espera que empresas busquem diversificar seus mercados, assim não dependem exclusivamente de um único comprador externo, abrangendo cerca de 10 mil negócios e 3,2 milhões de empregos afetados pela tributação.
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