O ex-presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, foi sentenciado a 12 anos de prisão em um caso controverso que envolve suborno e fraude processual ligados a grupos paramilitares. A decisão, proferida nesta sexta-feira (1), destaca que Uribe ficará impedido de ocupar quaisquer cargos públicos pelos próximos 100 meses. A medida exige também sua prisão domiciliar imediata.
Reações à sentença foram rápidas. Aliados políticos, incluindo o ex-presidente Iván Duque, argumentaram que não há evidências suficientes para justificar tal condenação. Em uma rede social, Duque fez um apelo por uma supervisão internacional do processo. Dentro desse contexto, o atual presidente, Gustavo Petro, pediu aos Estados Unidos que não interferissem na justiça colombiana, após a emissão de comentários críticos por autoridades americanas.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, defendeu Uribe, afirmando que o ex-presidente apenas lutou de forma incansável por seu país. Recentemente, Petro se encontrou com o encarregado de negócios da embaixada dos EUA em Bogotá, John McNamara, em um encontro que ele descreveu como uma “longa e produtiva conversa”.
O desfecho deste caso gera inquietação no cenário político colombiano, refletindo a tensão entre o governo atual e a antiga administração, além de suscitar debates acerca da influência internacional nas questões judiciais do país. Como você vê essa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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