Após quatro dias de um frágil cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos e pela China, cerca de 200 mil pessoas que haviam sido deslocadas de suas residências na fronteira entre Tailândia e Camboja começaram a retornar. Este retorno ocorre na sequência de um intenso conflito, que teve início no final de julho, e deixou 44 mortos e mais de 100 feridos.
As autoridades relataram que, após o deslocamento inicial de quase 190 mil tailandeses e cerca de 170 mil cambojanos, hoje esses números foram drasticamente reduzidos. Muitas famílias já deixaram os abrigos temporários, com Phnom Penh confirmando que alguns deles foram fechados. Entretanto, a Tailândia ainda aconselha os moradores da província de Sisaket a permanecerem em segurança até que a área esteja completamente verificada quanto a possíveis ameaças, incluindo minas antipessoais.
O cessar-fogo, que agora é monitorado por delegados militares da ASEAN, trouxe alívio temporário e criou um espaço para que as pessoas possam retomar sua rotina. Entretanto, as autoridades tailandesas continuam atentas, focando na neutralização de drones sobrevolando a região e na prevenção de casos de espionagem.
Ambos os países manifestaram prontidão para participar das discussões do Comitê Geral de Fronteira (CGF), que ocorrerá esta semana na Malásia, com a observação dos EUA e China. Este encontro é vital para fortalecer os esforços de paz e resolver as disputas territoriais que historicamente marcam a relação entre Tailândia e Camboja, uma tensão que se intensificou após incidentes recentes nas áreas de limite.
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