O Esporte Clube Vitória está enfrentando um desafio no âmbito judicial. Recentemente, o juiz Alexei Malaquias de Almeida, da 15ª Vara do Trabalho de Salvador, emitiu uma sentença que exige que o clube pague aproximadamente R$ 5 milhões ao zagueiro Bruno Uvini, devido a atrasos salariais. Em resposta, a diretoria do Rubro-Negro já anunciou sua intenção de recorrer da decisão, argumentando que “pontos cruciais do processo não foram analisados adequadamente”.
Por meio de um comunicado oficial, o Vitória expressou sua discordância em relação à sentença, reforçando que sempre ofereceu condições adequadas para o desempenho das funções do atleta e tentou, de maneiras diversas, manter o vínculo com ele, incluindo propostas que visavam a valorização de Uvini no mercado. O clube também destacou que a decisão judicial não levou em conta a ausência de notificações sobre os atrasos e desconsiderou princípios fundamentais, como a boa-fé contratual.
Além disso, a nota critica a falta de análise da imediatidade nas situações que resultaram na falta patronal, um aspecto que contraria entendimentos já consolidados na Justiça do Trabalho. Desde o início de 2025, Uvini está fora dos planos do clube e não atua desde 18 de julho de 2024, tendo jogado apenas oito partidas com a camisa rubro-negra desde sua contratação em abril.
Em junho, o clube declarou que seu Departamento Jurídico já havia iniciado o recurso e mencionou que o atleta “abandonou atividades indicadas” e tenta “se desvincular das obrigações contratuais criando uma narrativa favorável”. Neste cenário conturbado, o Vitória reafirma seu compromisso com a legalidade e a boa gestão dos contratos, confiando que as instâncias superiores irão reavaliar a situação com a rigorosa análise que ela merece.
Quais são suas opiniões sobre esse caso? Acredita que o Vitória tem razão em recorrer? Compartilhe seus pensamentos nos comentários!
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